O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, recebeu na manhã desta quarta-feira (02) na sede nacional do PDT, em Brasília, uma delegação do governo da República de Angola, em visita o Brasil para estreitar os laços entre os dois países. A delegação, composta por integrantes do Movimento pela Libertação de Angola (MPLA) – partido fundado por Agostinho Neto e que desde a independência governa o país – foi chefiada pelo general Francisco Higino Carneiro, atual governador da Província do Kuando Kubango; e também do presidente do grupo de Amizade Brasil e Angola, deputado Marcio Marinho (PRB-BA).
Além de Lupi, participaram da recepção aos angolanos o secretário nacional do PDT e presidente da Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini (FLB-AP), Manoel Dias, o tesoureiro nacional do partido, Marcelo Panella, e os integrantes da ULB Leonardo Zumpichiatti e Ricardo Viana. Também fizeram parte da comitiva o embaixador de Angola no Brasil, Nelson Manuel Cosme, a Deputada Ruth Mendes e o 1º secretário e representante da juventude do MLPA, José Martins.
Um os pontos abordados no encontro, cujo foco principal, conforme declarado por Higino Carneiro, é estabelecer uma relação mais estreita entre o PDT e o MLPA, foi o desejo do governo angolano de estabelecer uma troca de experiências entre os dois países por meio de uma maior abertura de diálogo.
“Temos de compartilhar informações e conhecimentos, para que nossas ações sejam melhor executadas”, afirmou Carneiro, segundo o qual, a busca por mais proximidade com o Brasil é estratégica.
Ao mencionar a crise econômica que atualmente atravessa o Brasil, o líder angolano afirmou que esse cenário brasileiro atinge diretamente seu país, uma vez que, hoje, cerca de mil empresas brasileiras possuem unidades em Angola.
“O Brasil tem exercido um papel muito importante no processo de democracia de Angola, que é muito nova”, observou.
Na oportunidade, o presidente Lupi mencionou o fato de que, quando ministro do Trabalho, mais precisamente em 2009, ele teve a satisfação de conhecer Angola, que, naquele ano, já demonstrava grande desenvolvimento, devido à quantidade de obras em andamento. Ele também destacou a importancia dos laços culturais e econômicos entre Angola e Brasil.
“Temos muito carinho pela sua pátria. Manter a amizade com o povo de Angola é garantir a perpetuação da nossa espécie. Temos muito respeito e admiração por vocês, porque vocês não se submeteram à dominação”, disse Lupi, que completou.
“Nós do PDT somos totalmente contrários a qualquer tipo de agressão de uma nação a outra”, assegurou o presidente.
O embaixador Nelson Manuel Cosme propôs a execução de um plano de atividades que contemplem ações conjuntas entre o PDT e o MLPA.
Neste sentido, definiu-se a ampliação da participação da bancada do PDT na Frente parlamentar Brasil/Angola, bem como um aprofundamento do intercâmbio entre o partido brasileiro e o governo angolano em 2016.
As ações que estabelecerão a bilateralidade entre as duas nações contemplam a visita de representantes do PDT àquele país e vice-versa, como o já mencionado recebimento de uma delegação de jovens políticos angolanos. Outra ação efetiva vislumbra o levantamento de projetos junto ao Ministério das Comunicações, chefiado pelo pedetista André Figueiredo (CE), que, em reunião com o embaixador de Angola, discutirá possíveis parcerias.
DESPEDIDA DE HIDALGO
À noite Manoel Dias, presidente nacional da Fundação Brizola – Pasqualini e secretário nacional do PDT, à frente de pequeno grupo de militantes e dirigentes do PDT, participou da recepção oferecida pela Embaixadora de Cuba no Brasil, Marielena Ruiz Capote, em sua resdiência – de despedida do Brasil do diplomata Rafael Hidalgo que retorna a Havana, juntamente com sua mulher Ivana, após servir durante cinco anos no Brasil.
Marielena Ruiz, considerada a diplomata mais importante da chancelaria cubana servindo na América Latina, agradeceu a Hildago pelos bons serviços prestados às relações Brasil e Cuba, que no ano que vem, 2016, completarão 30 anos de restabelecimento.
Hidalgo integra o bureau político do PC cubano, liderado por Joaquim Balaguer, com que Manoel Dias se reuniu há cerca de cinco meses em Havana – quando esteve naquele país em visita oficial quando ainda exercia o cargo de Ministro do Trabalho do Brasil. Além de Manoel Dias, entre outros, esteve presente à recepção o ministro da Defesa do Brasil, Aldo Rebelo e diversos parlamentares brasileiras, entre eles o atual senador e ex-presidente da República Fernando Collor de Melo.
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